sábado, 26 de março de 2011

BAIXAR O LIVRO RETRATO DO BRASIL
 
Retrato do BrasilSinopse:
O modernismo brasileiro muito deve à atuação francamente anticonformista de Paulo Prado. Esquecido por mais de vinte anos, "O Retrato do Brasil" sobressai ainda hoje pela alta qualidade literária do texto e pelo apelo veemente à modernização do país.

Formato: PDF
Páginas: 147
Autor: Paulo Prado
Tamanho: 700 Kb

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BAIXAR O LIVRO NAÇÕES E NACIONALISMO
 
Nações e Nacionalismo: Desde 1780Sinopse:
Compreender as complexas relações políticas internacionais impõe, necessariamente, o entendimento do conceito de nação e de sua expressão: o nacionalismo.

Formato: PDF
Páginas: 117
Autor: Eric Hobsbawm
Tamanho: 5.2 Mb

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BAIXAR O LIVRO IMPÉRIO DO CAFÉ
 
Império do Café: A Grande Lavoura no Brasil 1850 a 1890Sinopse:
Apesar das excelentes qualidades atribuídas à fruta exótica do Oriente, não foi fácil a aceitação do café nos centros civilizados europeus no século XVI. A começar pela sua origem. Procedente da Abissínia (Etiópia), ao norte da África, terra de muçulmanos, exatamente da região de Kaffa, de onde lhe vem o nome, o café era identificado como alimento procedente do lado herege do mundo, associado a um "estimulante pecaminoso", consumido por elementos pagãos que se opunham à religião católica.
Além das razões religiosas, era temido pela ameaça econômica, pois também os mercadores de vinho viam no café um sério concorrente, passando, por isso, a desacreditá-lo. Frederico, o Grande, para melhor controlar aquele comércio em franco desenvolvimento, tornou-o monopólio estatal, ou seja, produto comercializado apenas pelo governo.

Formato: Doc
Páginas: 112
Autor: Ana Luiza Martins
Tamanho: 1 Mb

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BAIXAR O LIVRO 1822



Sinopse:
Nesta aventura pela história, Laurentino Gomes conduz o leitor por uma jornada pela Independência do Brasil. Resultado de três anos de pesquisas e composta por 22 capítulos intercalados por ilustrações de fatos e personagens da época, a obra cobre um período de quatorze anos, entre 1821, data do retorno da corte portuguesa de D. João VI a Lisboa, e 1834, ano da morte do imperador D. Pedro I. O livro procura explicar como o Brasil conseguiu manter a integridade do seu território e se firmar como nação independente em 1822.

Formato: PDF
Páginas: 196
Autor: Laurentino Gomes
Tamanho: 1 Mb

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BAIXAR O LIVRO A ERA DAS REVOLUÇÕES




Sinopse:
Hobsbawn mostra, neste livro, como a Revolução Francesa e a Revolução Industrial inglesa abriram o caminho para a renascença das ciências, da filosofia, da religião e das artes; mas não conseguiram resolver os impasses criados pelas fortes contradições sociais, que transformaram este período numa conturbada fase de movimentos revolucionários.

Formato: PDF
Páginas: 221
Autor: Eric Hobsbawm
Tamanho: 1.5 Mb

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MILTON SANTOS - DOWNLOAD LIVROS

 
 

O espaço "Conhecendo Grandes Pensadores" é orientado pelo desejo dos administradores do blog "Minerva Mutante" em incentivar a leitura de grandes autores da ciência e uma posição de enfrentamento à violência do mercado editorial. Com isso, o espaço será constituído mensalmente com a disponibilização de artigos e livros eletrônicos de grandes autores da ciência. Cada mês será um grande intelectual.

Milton Santos foi o geógrafo que mais visibilidade deu à Geografia brasileira. Sua obra, numerosa e complexa, nos rendeu uma verdadeira teoria geográfica do espaço, apresentando diferentes fases e faces de sua extensa e longa reflexão. Como cidadão brasileiro, foi militante permanente em prol da cidadania e da ética que extrapolou os muros acadêmicos. Ao analisarmos sua trajetória reflexiva, constatamos dois caminhos básicos de reflexão: no campo teórico, com reflexões filosóficas sobre a natureza do espaço geográfico, e no campo empírico, com trabalhos que buscavam a reconstrução intelectual do mundo a partir das experiências específicas, dando destaque à categoria lugar. Milton Santos nasceu na Bahia em 1926 e morreu em São Paulo no ano de 2001.


Milton Santos - A Natureza do Espaço.Baixar conhecimento
Milton Santos - Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico-informacional.Baixar conhecimento
Milton Santos - Metamorfose do Espaço HabitadoBaixar conhecimento
Boa leitura e aproveitem intensamente.
Se puder, deixe seu comentário.

BAIXAR O LIVRO
HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL


Sinopse:
Os negros, do mesmo modo que os índios, jamais aceitaram a escravidão e sempre se revoltaram contra ela. Diferente não poderia ser. Eles foram arrancados de seu lar, de seu continente, e arrastados á força para um mundo estranho e hostil, do qual jamais retornariam. As famílias se separavam e os pais nunca mais viam os filhos, nem os irmão uns aos outros. Como num pesadelo, só que pior por que real. O transporte dos negros era feito nos navios tumbeiros As pessoas eram amontoadas umas sobre as outras num porão quente como o inferno úmido e sem sol. Era tão apertado, que dava par todo mundo se deitar ao mesmo tempo. Como não havia banheiro, eles era obrigado a dormir seminus, sobre seus próprios excrementos. Um número grande não agüentava e morria durante a viagem. ás vezes, os cadáveres ficava, vários dias no porão, até que, por causa do mal cheiro da carne podre, eram içados aos convés e jogados no oceano.

Formato: PDF
Páginas: 280
Autor: Caio Prado Júnior
Tamanho: 1.5 Mb

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BAIXAR O LIVRO        1808

Dados do Ebook Nome do livro: 1808 – Laurentino Gomes Nome do Autor: Laurentino Gomes Gênero: História Ano de Lançamento: 2007 Editora: Planeta Editora
Informações Nº de páginas: 417 Tamanho: 3.5MB Formato: pdf
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A Geografia
Do poder
Mundial



Geografia

Amanda Maria; Arilane Mikaele; Matheus Magno; Áurea Salgado

Colégio Encanto
Lannyesmeralda@hotmail.com

Poder Mundial; Capitalismo; Socialismo; Império Estadunidense 

 
Introdução:

O seguinte trabalho entregue ao professor de Geografia, Rafael, no dia 23.03.2011, com base no capitulo 3 do livro estudado em  sala de aula, foi dirigido ao estudo da Geografia do Poder Mundial, elaborados por um grupo de alunos da 2ª Serie do Ensino Médio do Colégio Encanto, na intenção de esclarecer suas duvidas e questionamentos.
A geografia do poder mundial

- Os deslocamentos dos centros de poder mundial

 Historicamente, a incorporação de novos espaços à economia mundial tem levado à decadência dos eixos econômicos tradicionais e ao surgimento de novos pólos econômicos e de poder. Até o século XVI, o mundo do Mediterrâneo era o centro da civilização ocidental. Em torno de suas águas se concentrava o comércio, a cultura e o poderio político e militar. Desde a Antiguidade Clássica, a bacia do Mar Mediterrâneo abrigou as civilizações egípcia, helênica, cartaginesa, romana, árabe e os modernos povos cristãos que dele se valiam para efetuar o comércio com os povos "orientais". Do outro lado do mundo, civilizações como a chinesa, a árabe e a hindu organizavam, cada uma em seu entorno, sistemas econômicos independentes, de proporções maiores que os da Europa.


- Poder mundial bipolar: capitalismo versus socialismo

 O termo capitalismo foi criado e utilizado por socialistas e anarquistas (Karl Marx, Proudhon, Sombart) no final do século XIX e no início do século XX, para identificar o sistema político-econômico existente na sociedade ocidental quando se referiam a ele em suas críticas, porém, o nome dado pelos idealizadores do sistema político-econômico ocidental, os britânicos John Locke e Adam Smith, dentre outros, já desde o início do século XIX, é liberalismo.
 O socialismo moderno surgiu no final do século XVIII tendo origem na classe intelectual e nos movimentos políticos da classe trabalhadora que criticavam os efeitos da industrialização e da sociedade sobre a propriedade privada. Karl Marx afirmava que o socialismo seria alcançado através da luta de classes e de uma revolução do proletariado, tornando-se a fase de transição do capitalismo para o comunismo.
 Devido ao próprio sistema capitalista é até perigoso fazer este tipo de comparação, até porque o medo dos capitalistas a palavra socialismo é grandioso. Mas porque medo se eles próprios dizem que o sistema socialista não funciona, não apresenta nenhum perigo, não é algo que cause preocupação? É estranho, a verdade é que se o sistema socialista for colocado em prática, na forma como determina seus fundamentos e baseados nas teses de seus mestres Karl Marx e Friederick Engels certamente este sistema capitalista nogento e desorganizado e principalmente explorador vai pra lama, vai pro fundo do poço.
 No sistema capitalista temos exploradores, desigualdade, fome, lucros exorbitantes, ditadura da burguesia, divisão de classes, violência enfim esta sociedade em que vivemos hoje.
 No sistema socialista (é socialista) não temos exploradores o governo controla os meios de produção assim evita enriquecimento em cima do trabalho dos outros, não há desigualdade pois todos são iguais, o lucro vem do trabalho de cada um e não em cima do trabalho dos outros, não existem divisão de classes (A,B,C,D…), os índices de violência e fome são muito baixos é praticada a ditadura do proletariado.

 Muitos dizem que o sistema socialista é apenas um sonho ou uma perda de tempo, mas se é porque causa tanta preocupação aos capitalistas? Porque Marx mesmo depois de morto ainda dá trabalho com suas teses e previsões? Porque o receio de ver um mundo mais justo em que todos são iguais?

“A humanidade é desumana” como disse Renanto Russo, no sistema capitalista mais vale uma nota de U$$100,00 do que uma simples vida humana.
 
 E o Brasil onde fica nesta história de sistema capitalista? No pior lugar possível, somos fantoches dos burgueses, é a IDEOLOGIA dos capitalistas…
 No capitalismo tudo vira um negócio como vimos até a vida humana. Queremos um mundo justo e igual para todos com democracia plena e direitos iguais, pena que no sistema capitalista você não encontra nem em continho de fadas!

- Guerra Fria
  Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991). Em resumo, foi um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e
ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência.
 Os países socialistas se desintegraram devido à inexistência de concorrência, que acarretou baixa produtividade, péssima qualidade dos produtos e aumento dos custos da produção, provocando atraso tecnológico e inviabilizado ingresso da URSS na economia mundial. O controle centralizado do estado, a corrupção, as estrutura burocráticas, os privilégios das classes dirigentes e os limites impostos às liberdades individuas aumentaram o descontentamento.

- Nova Ordem Mundial
 O termo "nova ordem mundial" (NOM) tem sido utilizado para se referir a um novo período no pensamento político e no equilíbrio mundial de poder, além de uma maior centralização deste poder. Apesar das diversas interpretações deste termo, ele é principalmente associado com o conceito de governança global

- O império estadunidense
 Sem constituir um império colonial como as potencias européias, os EUA buscaram constituir uma força militar com alcance e poder jamais vistos anteriormente. Com diversas intervenções diretas ou indiretas em outros países, desde os tempos da Guerra Fria, os EUA tentaram assegurar suas conquistas econômicas, impondo-se como o centro do capitalismo mundial.
 A partir da década de 1990, os EUA expandiram suas bases militares por todos os continentes, englobando um vasto complexo de bases navais, aéreas, instalações militares e postos estratégicos.
 

A era dos impérios

A palavra Imperialismo já foi utilizada de várias maneiras diferentes ao longo da história. No presente trabalho, trataremos do imperialismo como um fenômeno histórico ocorrido no período entre 1880 e 1914. Nesse período o mundo, com exceção da Europa e da América, foi dividido entre as potências imperiais: Grã-Bretanha, França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Itália, EUA, Japão e Rússia. Mais de um quarto do mundo estava sob o controle direto, ou como área de influência de pouco mais de uma dúzia de países.

O fenômeno do Imperialismo possui diversas dimensões, entre elas a econômica, a política, a cultural, a ideológica e a psicológica. Pretendemos fazer uma análise da história e da teoria econômica do Imperialismo, de acordo com a tradição marxista que se ocupou do tema. Também procuraremos explicitar as principais contribuições dos principais pensadores que deram uma contribuição inigualável à compreensão do modo de funcionamento da economia capitalista a partir do Imperialismo.
Portanto, adotaremos o Imperialismo como conceito da Economia Política, considerado-o, portanto, “como uma séria de estruturas e relações políticas e econômicas que constituem um marco doutrinal ou um modelo que nos ajuda a compreender o que os homens denominam impérios”.

A expansão imperialista foi motivada por fatores econômicos, políticos e culturais, que se interligavam.

·         Fatores econômicos: Um dos principais fatores que motivaram a expansão dos países industrializados foi a busca por novos mercados. Essa é uma grande diferença em relação ao capitalismo do século XV. Esse foi movido principalmente pelo interesse do Estado em acumulas ouro e prata em seus cofres reais, pelo anseio das metrópoles em enriquecer com o tráfico de escravos e com a obtenção de produtos de alto valor comercial e pelo projeto evangelizador. Além disso, a necessidade de novas fontes de energia (carvão e petróleo, sobretudo) e de matérias-primas para as novas indústrias levou países industrializados a dominas novos territórios, formando uma economia global única.
·         Fatores políticos: Os governos europeus usaram a campanha imperialista como propaganda política. A expansão do poderio nacional serviu para despertar na população o orgulho patriótico e obter o apoio dela aos governos dos países imperialistas.
·         Fatores culturais: Em geral, a colonização se justificou como uma missão civilizadora do homem branco, que levaria aos povos tidos como atrasados as conquistas da ciência e da indústria, ou seja, da civilização européia. Essa relação garantia a influência e o predomínio europeu sobre o restante do mundo.
Todos esses fatores motivaram e justificaram a expansão imperialista e a consolidação de uma economia global, dominada por alguns países, que fizeram das terras conquistadas uma grande fonte de lucro.

Trabalho de História 9º {A era dos impérios tema 3 da unidade1 do livro} - Alunas : Vitória Cortez, Isabela Stefane, Bárbara Oliveira, Alline Silva e Nathália Do Vale .‏


Em segundo lugar, o acesso às fontes de matéria prima – como alumínio, cobre, estanho, petróleo, borracha, etc. – passou a ser cada vez mais importante após a chamada Segunda Revolução Industrial.
Outro fator importante, nesta época, foi o surgimento do consumo em massa de alimentos nas grandes potências. O consumo de alimentos como cereais, chá, café, açúcar e cacau foi muito maior do que em qualquer outra época. Como esses alimentos eram provenientes das colônias, foram garantidos grandes lucros a quem as controlava.


Aluno João  Vitor Dos Santos Gomes 9 ANO/ COLEGIO ENCANTO
Professor Rafael
Colégio Encanto Unid. II.
Natal, 17 de março de 2011.
Alunas: Bárbara Letícia Ramos de Medeiros.
              Dayanne Gomes Carneiro da Cunha.
              Fernanda Vitória Silva do Nascimento.
              Thaynara Medeiros dos Santos.
9º ano.


Expansão colonial capitalista

Entre 1880 e 1914, surgia uma nova fase no desenvolvimento capitalista: o imperialismo ou neocolonialismo. As grandes potências capitalistas, Inglaterra, Rússia, Japão, França, Itália, Bélgica, Alemanha e EUA, começavam a tomar posse de terras dos continentes África, Ásia e Oceania, com o objetivo de obter lucros ainda maiores e o reconhecimento industrial, levando a ciência e a tecnologia aos países com baixo desenvolvimento, de tal forma que pudessem extrair desses locais matérias primas e novas fontes de energia. Isso se deu graças a três diferentes fatores: econômicos, políticos e culturais.
• Fatores econômicos: diferente da primeira colonização, no século XV, onde o Estado queria acumular ouro e prata nos cofres reais e envolvia o tráfico de escravos e levar o cristianismo ao mundo, o neocolonialismo tinha como objetivo, a busca de novos mercados pelos países industrializados. Com o tempo, a concorrência se tornou cada vez maior juntamente com a queda dos preços, o que gerou a falência de diversas empresas e uma grave crise econômica entre 1873 e 1896. A saída encontrada foi a conquista de novos mercados na África e na Ásia. A busca por novas fontes de tecnologia e matéria prima, fez com que os países industrializados formassem uma economia global única, dominando territórios.
• Fatores políticos: a campanha imperialista foi utilizada pelos países ricos como propaganda política, no intuito de obter da população, apoio aos governos dos países imperialistas.
• Fatores culturais: as conquistas da ciência e indústria seriam levadas aos países atrasados, fazendo com que a influência e o predomínio europeu, fossem o maior sobre o restante do mundo.

Estratégias de colonização

 O domínio colonial dos países europeus sobre as populações locais era, na maior parte dos casos, extremamente violento. A mãe de obra nativa, sempre mais numerosa que a dos colonizadores, era utilizada na agricultura, no extrativismo e na construção de obras que facilitassem o escoamento dos produtos até o litoral, para serem embarcados para a Europa.
A Grã-Bretanha, principalmente, recorria muitas vezes a lideranças locais, aproveitando as disputas internas e a estrutura do poder.

O império colonial britânico

Na África, em 1883, os ingleses estabelecem um protetorado no Egito, ou seja, um governo subordinado à Coroa britânica. Em seguida, conquistaram os territórios que viriam a ser o Sudão egípcio, a Rodésia, a Nigéria e a África Oriental Inglesa.

A ocupação britânica na Austrália e na Nova Zelândia se consolidou na metade do século XIX. Na Ásia, a colônia indiana era a mais importante possessão inglesa.

Os britânicos, interessados no mercado consumidor indiano, proibiram a produção de tecidos na colônia.

A Guerra dos Boxers

A Guerra dos Boxers foi um conflito ocorrido na China entre os anos de 1899 e 1900, onde um violento grupo nacionalista lutava contra a presença dos estrangeiros em seu território. Inconformados com o domínio do poder imperial decidiram conter a intervenção imperialista no país, um grupo de lutadores da China desenvolveu uma sociedade secreta, conhecida como “A Sociedade dos Punhos Harmoniosos e Justiceiros” ou os “Boxers”, para lutar contra os imperialistas.
Com o apoio das autoridades locais, os boxers realizaram suas primeiras ações, cortaram linhas telegráficas, destruíram ferrovias e perseguiram os missionários cristãos. Apesar de uma organização simples, os participantes dessa revolta atacavam tudo àquilo que poderia representar a dominação dos ocidentais em seu país.
1900, a cidade de Pequim foi ocupada e destruída em diversas áreas. Dias depois dessa invasão, a China declarou guerra às potências imperialistas.
Foi em 1901, que tudo realmente foi resolvido. Foi feito um acordo de paz. No dia 7 de setembro de 1901, a Paz ou Protocolo de Pequim oficializou os acordos que puseram fim à Guerra dos Boxers. Derrotado, o governo chinês se viu obrigado a pagar uma pesada indenização em ouro e liberar novos portos às embarcações estrangeiras. Além disso, os imperialistas impuseram a sua autoridade na capital do país e proibiram os chineses de importarem armamentos. Nas décadas seguintes, apesar do fracasso, outros levantes determinaram o fim da dominação estrangeira na China.
Os boxers foram bastante perseguidos e assassinados, muitos foram até fuzilados.



A Rebelião Ashanti

Aconteceram várias rebeliões contra o domínio ocidental no mesmo período, na África. A Rebelião Ashanti foi extremamente a mais significativa na então Costa do Ouro (atual Gana) e que durou dez anos, de 1890 a 1900, em uma encarniçada luta contra o domínio britânico representado pelo governador Arnold Hodgson.
Somava-se a precariedade das condições de vida, acarretando elevada taxa de mortalidade.
A cultura do povo ashanti se baseava em uma tradição de nações guerreiras e uma história de mulheres orgulhosas e respeitadas. Os tambores, era objeto importante da tradição guerreira dos ashanti, eram usados para se comunicar por grandes distâncias.
Essa rebelião é um exemplo modelar da violação de mando com reconhecida legitimidade advinda do fato de ser consagrada por investidura ritual. Ela decorreu da deposição de grande número de chefes tradicionais das chefias locais, por parte da burocracia colonial britânica, envolvendo, portanto, a violação do caráter sagrado da realeza, nos planos religioso e cultural.
Por fim, o governo britânico exigiu que o seu representante se sentasse no Tamborete de Ouro, símbolo da alma ashanti e da sua sobrevivência como nação e, por isso, instrumento de consagração da legitimidade dos seus chefes era destinado aos líderes sagrados.
A indignação dos ashanti levou praticamente todos os Estados importantes a enfrentar os ingleses em inúmeras batalhas sangrentas debeladas só depois da prisão e deportação da líder, a rainha de Edweso, Nana Yaa Asantewaa e de vários generais ashantis, em 1900.

Componentes: Mayara Cibelly, Milza Santos, Haline Pinheiro, Dayse.

Professor: Rafael

9° ano
pesquisa:


Introdução

 A era do Império
   A palavra Imperialismo já foi utilizada de várias maneiras diferentes ao longo da história. No presente trabalho, trataremos do imperialismo como um fenômeno histórico ocorrido no período entre 1880 e 1914. Nesse período o mundo, com exceção da Europa e da América, foi dividido entre as potências imperiais: Grã-Bretanha, França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Itália, EUA, Japão e Rússia. Mais de um quarto do mundo estava sob o controle direto, ou como área de influência de pouco mais de uma dúzia de países.

   O fenômeno do Imperialismo possui diversas dimensões, entre elas a econômica, a política, a cultural, a ideológica e a psicológica. Pretendemos fazer uma análise da história e da teoria econômica do Imperialismo, de acordo com a tradição marxista que se ocupou do tema. Também procuraremos explicitar as principais contribuições dos principais pensadores que deram uma contribuição inigualável à compreensão do modo de funcionamento da economia capitalista a partir do Imperialismo.

   Portanto, adotaremos o Imperialismo como conceito da Economia Política, considerado-o, portanto, “como uma séria de estruturas e relações políticas e econômicas que constituem um marco doutrinal ou um modelo que nos ajuda a compreender o que os homens denominam impérios1”.

   Para termos um panorama mais geral e mais histórico, retomamos os aspectos histórico-econômicos importantes que servem para explicar porque ocorreu o Imperialismo2.

   Em primeiro lugar, temos a criação, pela primeira vez de uma verdadeira economia mundial. O capitalismo atinge até as regiões mais remotas do planeta e qualquer espaço do mundo passou a ser de interesse para as potências capitalistas.

   Em segundo lugar, o acesso às fontes de matéria prima – como alumínio, cobre, estanho, petróleo, borracha, etc. – passou a ser cada vez mais importante após a chamada Segunda Revolução Industrial.

   Outro fator importante, nesta época, foi o surgimento do consumo em massa de alimentos nas grandes potências. O consumo de alimentos como cereais, chá, café, açúcar e cacau foi muito maior do que em qualquer outra época. Como esses alimentos eram provenientes das colônias, foram garantidos grandes lucros a quem as controlava.

   Todos esses aspectos levaram a uma competição no plano internacional entre os países industrializados, dando origem, assim ao Imperialismo.

   Outro aspecto importante a ser ressaltado é o de que se viu, como nunca antes uma convergência muito grande entre economia e política, ou seja, o Estado defendendo diretamente os interesses das empresas.


Desenvolvimento Econômico do Imperialismo



   De acordo com Lênin, o Imperialismo não passa de uma das fases do capitalismo: a sua fase monopolista. Seria a tendência do capitalismo a eliminar a concorrência em direção ao monopólio, descrita por Marx, que teria levado ao Imperialismo. O que pretendemos aqui é explicitar os mecanismos econômicos que explicam como uma economia monopólica leva ao Imperialismo.

   Para tanto, construiremos um modelo simplificado do modo de funcionamento de um sistema de indústria capitalista com alto grau de monopólio3.

   Neste modelo, haveria uma grande diferença entre custo e preço, o que significaria uma alta taxa de lucro e salários muito baixos.

   Em caso de queda da demanda, os monopolistas tenderiam a reduzir a produção e não os preços, de modo a maximizar seus lucros.

   Isso levaria a uma situação permanente em que a capacidade produtiva, ou seja, as fábricas e os equipamentos, ficará subutilizada, criando uma grande capacidade excedente. Além disso, também haverá um grande aumento no exército industrial de reserva.

  Em quarto lugar, tenderia a haver uma redução na taxa de novos investimentos, pois os monopólios já estabelecidos relutariam em expandir a capacidade produtiva e não haveria novas firmas entrando nessas áreas. Isto levaria a uma grande contradição. Por um lado, a concentração da riqueza provinda dos monopólios tende a aumentar a vontade de investir. Por outro lado, as oportunidades de investimentos são reduzidas elo próprio monopólio.

   Essa taxa decrescente de investimento levaria a um estreitamento do mercado da indústria pesada, enquanto o desemprego em massa diminuiria o consumo. Assim, o capitalismo monopolista levaria a uma queda dos mercados e uma deficiência crônica da demanda, o que agravaria ainda mias o problema da capacidade excedente e do desemprego. A indústria pesada teria seus mercados retraídos.

   Finalmente a tendência seria o congelamento da configuração existente de cada ramo da indústria.

   Porém, há uma maneira de resolver a contradição: a exportação do capital. Há uma busca intensificada por saídas externas para o investimento, um impulso por penetrar ou anexar esferas que se apresentam em relação à metrópole da indústria monopolista como colônias. Isso evita que o capitalismo monopolista chegue às condições acima acentuadas. É a concorrência entre os diversos monopólios nacionais das potências que causam o Imperialismo.

   O monopólio traz, como conseqüência para desenvolvimento do sistema econômico, a mudança do foco de interesse de considerações de produção e custos produtivos para outras de supremacia financeira e comercial. Os ganhos nas manobras destinadas a melhorar a posição estratégica própria passam a ser mais atraentes do que quaisquer outros lucros de uma iniciativa na esfera da produção. O sistema industrial fica dependendo da concorrência monopolista.

   Esse modelo de explicação econômico serve para entendermos um pouco melhor quais são as reais conseqüências derivadas de uma economia monopolista. Porém não explica em que consistiu o fenômeno do imperialismo. Para isso, o melhor caminho é recorrer aos principais autores marxistas que escreveram sobre o Imperialismo e são responsáveis pelas principais obras para se entender o funcionamento do capitalismo a partir de sua etapa monopolista4.


Rudolf Hilferding



   Em sua obra “O Capital Financeiro”, publicada em 1910, Hilferding explicitou a maioria dos pontos ressaltados por Bukharin e Lênin. Contudo ele não colocou esses argumentos em um conceito definido de Imperialismo.

   Sua tese é muito simples. A competição tende a criar monopólios e estes podem controlar outras firmas pequenas com quem negociam. Portanto, há uma tendência à criação de grandes blocos de capital organizados de forma hierárquica. Os capitais industrial, comercial e bancário estão interligados, na forma de capital financeiro, nesses blocos, que são dominados por bancos. Como os monopólios não podem controlar ainda o mercado mundial, eles precisam da proteção de tarifas e eles, então, procuram estender seus mercados protegidos o máximo possível. Daí o apoio do capital financeiro às políticas expansionistas.

   Ele apresenta a criação das empresas de ações compartilhadas (joint stock companies) como uma das principais modificações na função do capitalista. Essas empresas permitem uma grande concentração de capital, juntando vários pequenos capitais em um só. Isso permite que donos de grandes blocos de capital usem esse tipo de organização para controlar vários pequenos acionistas. Isso permite uma enorme concentração de poder econômico e de produção. Disso deriva uma tendência ao monopólio.

   Os atores centrais no crescimento dos monopólios eram os bancos, pois eles centralizavam o capital e podiam oferece-lo como crédito, mantendo uma pequena reserva monetária. Os bancos têm uma grande interesse em promover a centralização do capital, pois isso reduz o risco de falência das empresas a quem eles emprestaram dinheiro. Ele faz uma distinção entre capital financeiro (finance capital) e capital bancário (financial capital). O capital financeiro é o produto da fusão entre o capital industrial e o capital bancário.

   Hilferding dá uma grande ênfase no papel das tarifas protecionistas. Estas passaram de uma forma de proteção das industrias infantes contra a conquista do mercado interno por industrias estrangeiras para um meio de conquista de mercados externos pela industria nacional. Isso porque as tarifas definem um território nacional maior, ou seja, os mercados das colônias se tornam “mercados internos” das potências, dando-lhes privilégios no comércio internacional.

   É a partir da exportação de capital que ele conecta as idéias anteriores. Para ele, o movimento do capital procurando a maior taxa de retorno é normal no capitalismo. Contudo, a exportação de capital tem características específicas, como a tentativa de superar as tarifas protecionistas dos outros países, produzindo dentro do território em que a tarifa opera. O importante, contudo, é que as “joint stock companies” permitem que subsidiárias se estabeleçam em outros países sem a emigração do próprio capitalista. A ligação entre os bancos e as industrias permitem acesso fácil ao dinheiro necessário para isso e o grande tamanho das empresas lhes davam as vantagens necessárias para construir instalações novas em outros lugares.



 Nicolai Bukharin



   Foi Bukharin que – em seu livro “O Imperialismo e a Economia Mundial” escrito em 1915, mas só publicado depois da Revolução Russa – colocou as idéias já existentes de Marx, Hobson, Rosa Luxemburgo e Hilferding em uma teoria completa e coerente sobre o Imperialismo.

   Onde Hilferding via apenas um processo, a centralização do capital, Bukharin vê dois: a internacionalização e a nacionalização do capital. De um lado havia o crescimento da interdependência internacional da economia mundial e, de outro, a sua divisão em blocos nacionais. A contradição entre essas duas tendências levaria o sistema à guerra e ao colapso.

   O comércio internacional, para ele, é apenas uma versão da divisão social do trabalho assim como a troca de bens entre diferentes empresas. Ele cria uma relação social de produção numa escala mundial. O crescimento da divisão social do trabalho e a crescente internacionalização do capital são partes integrantes da exportação de capital. Esta estabelece relações de produção não só entre unidades produtivas, mas também entre os trabalhadores e capitalistas dos diferentes países.

   Ele também aponta a tendência ao monopólio como é explicitada por Hilferding, porém ele explicita o motivo pelo qual o monopólio se estabeleça em bases nacionais. Isso ocorre porque é muito mais fácil superar a competição em escala nacional do que em escala mundial. Além disso, as diferenças existentes de estrutura econômica e de custos de produção tornam acordos desvantajosos para os grupos nacionais avançados. Outro motivo é que os laços de unidade com o Estado e suas fronteiras são, em si, um monopólio sempre crescente que garante lucros adicionais.

   Um ponto essencial para a teoria de Bukharin é a idéia de que os monopólios se organizam na forma de cartéis. Os cartéis são estruturas com propensão a se quebrar em dois casos. Se a força competitiva dos membros for desigual, o mais forte pode ter mais ganhos se sair do cartel do que se continuar nele. Por outro lado, se as forças relativas dos membros mudarem, o acordo da divisão do mercado pode não ser mais apropriado. Esses fatores são especialmente fortes no nível internacional, devido ao desenvolvimento desigual das nações.

   Como a cartelização e a formação de monopólios prometem altos lucros e uma grande vantagem competitiva no mercado mundial, há um grande incentivo para as empresas capitalistas se associarem em uma base nacional, que garante a satisfação da divisão do mercado entre os membros do cartel. A tendência ao monopólio não significaria uma eliminação da competição, mas uma mudança na sua forma. Como ela foi praticamente eliminada no nível nacional, ela se mostra agora como uma rivalidade política e militar entre “trustes capitalistas estatais”.



Vladimir Ilych Lênin



   O texto “Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo” de Lênin é a obra marxista mais conhecida sobre o Imperialismo. Ele é posterior ao de Bukharin, apesar de ter sido publicado antes. O texto de Lênin é um panfleto destinado a servir de base para a ação política. Portanto, ele apenas organiza e expõe a análise já realizada por outros autores, com pouca contribuição original. O que Lênin pretendia era fazer uma oposição ao Kautsky, que, segundo ele, estava levando a Segunda Internacional para uma direção totalmente equivocada.

   *Ele evidencia as principais tendências do capitalismo na época em que ele estava escrevendo. São elas:
   

      A concentração da produção e do capital se desenvolveu a tal ponto que criou monopólios que desempenhavam um papel central na economia.
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      A fusão do capital bancário com o capital industrial, criando o capital financeiro e uma oligarquia financeira.
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      A exportação de capital adquire uma importância central.
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      A formação de blocos capitalistas monopolistas internacionais que dividem o mundo entre si.
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      A divisão territorial do mundo entre as maiores potências capitalistas.
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      A competição entre as potências levaria inevitavelmente à guerra.
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      Esta seria a última fase do capitalismo, que logo seria superado.

   O principal disso tudo é sua descrição de duas principais tendências: por um lado, a exportação de capital levou a uma internacionalização da produção capitalista e a extensão de relações de produção capitalistas a todos os cantos do planeta, por outro lado, o poder se concentrou nas mãos de grandes blocos de capital financeiro e a riqueza foi canalizada para classes de rentistas parasitas.

  beneficiava com a posição de monopólio que seus patrões capitalistas possuíam no mercado mundial e isso explicava o apoio, que só ocorria nessa parte dos trabalhadores. Ele chamou essa categoria de trabalhadores de aristocracia operária.

   Contudo um dos principais objetivos de Lênin era fazer uma crítica a Kautsky e ao Partido Social Democrata alemão. Para Kautsky, as políticas imperialistas expressavam o interesse do capital bancário e de certos grupos de monopólio, mas defendia que uma parte do capital industrial ainda tinha interesse na paz e no livre comércio. Portanto, ele acreditava que , com o apoio da classe operária, essa parte da burguesia poderia superar o imperialismo e o militarismo, garantindo a paz. Após a deflagração da Primeira Guerra, Kautsky elaborou a teoria do Ultra-Imperialismo, que seria a possibilidade de que as grandes potências pudessem fazer um acordo para explorar o mundo conjuntamente. Essa teoria poderia fortalecer ainda mais o apoio pela paz na classe dominante, pois eles enfrentariam ameaças provindas dos povos coloniais oprimidos e do seu próprio proletariado.

   Para Lênin, assim como para Bukharin, a conexão entre desenvolvimento capitalista, imperialismo e guerra era a base central para sua defesa da luta pelo socialismo. É essa conexão que Lênin tenta demonstrar em seu texto, ou seja, a inevitabilidade da competição entre as potências capitalistas e o seu resultado lógico: a guerra.




   Conclusão
Assim, temos um quadro geral do desenvolvimento histórico-econômico característico do fim do século XIX e começo do século XX: o Imperialismo.
Após a Grande Depressão de 1873, a economia capitalista entrou numa fase de crescente concentração do capital, com a criação